Carissím@s
O Laboratório de
Estudos em História Cultural (LEHC), em seu II Ciclo de Debates, convida a
todos para participar do I Seminário de Estudos em História Cultural. Este se
constitui num espaço para divulgação dos trabalhos produzidos pelos alunos da
graduação vinculados aos projetos de pesquisa do Laboratório. As apresentações serão realizadas nos dias 18
e 19 de dezembro de 2013, de acordo com a seguinte programação:
18 de dezembro (quarta-feira)
17:30h
sala 9 – módulo II
o imperador Diocleciano nas crônicas do século IV
d.C.
Thales Esdras Ferreira da Silva
Graduando
em História (UESB)
aishiterumo@gmail.com
Resumo: A passagem do Principado ao Dominato
produziu várias transformações político-sociais nas estruturas físicas e
simbólicas de Roma entre os séculos III e IV d. C. Diocleciano
empreendeu um conjunto de reformas para garantir a estabilidade do Império
Romano e reforçar a basileia a partir
do sistema de crença tradicional. As medidas adotadas por este Imperador o
tornaram uma figura controversa, conforme é possível verificar em algumas
crônicas do século IV d.C., que objetivamos analisar nesta comunicação. Com
este propósito, selecionamos dois autores com orientações religiosas distintas,
Aurélio Victor e Eusébio de Cesaréia.
Palavras-chave: Diocleciano. Crônica.
Império Romano.
Constantino, a basileia e o paradigma do soberano
cristão em Eusébio de Cesáreia
Bartira Costa
Novais
Graduanda
em História (UESB/LEHC)
Resumo: A tradição textual cristã, ao
justificar, apoiar, criticar ou delimitar o poder imperial, contribuiu para
consolidar a Basileia romana,
acrescentando a ela as ideias da consagração, da eleição e do poder que emana
de Deus. O objetivo desta comunicação é apresentar algumas considerações, ainda
iniciais, sobre Constantino como paradigma do soberano cristão. Para tanto,
analisamos o discurso de Eusébio de Cesaréia na Vida de Constantino.
Palavras-chave: Constantino. Eusébio de Cesaréia. Basileia. Soberano cristão.
JULIANO E CONSTÂNCIO II: UMA
ANÁLISE SOBRE A REALEZA
Heder Claudio
Oliveira Gomes
hc_heder@hotmail.com
RESUMO: Flávio
Cláudio Juliano fora César
do imperador Constâncio II em 355 e proclamado Augusto em 360. Juliano tem uma significativa produção escrita em
diversos gêneros literários, por meio dos quais expressou suas reflexões sobre
a realeza. Nesse trabalho, analisaremos um dos seus panegíricos, o Sobre a Realeza, que trata do governo de
seu contemporâneo e opositor, o Imperador Cristão-Ariano (Constâncio II). Temos por finalidade apresentar a estrutura
da fonte e o seu conteúdo, bem como, discutir os possíveis objetivos de Juliano
ao dedicar seus momentos de ócio a produção desse encômio.
PALAVRAS-CHAVE: Juliano. Constâncio II. Panegírico. Realeza. Império
Romano
as matronas e o OLHAR MASCULINO nA TRADIÇÃO LITERÁRIA
ROMANA
Lília Rego Brito
Graduanda
em História (UESB/LEHC)
likabrito2012@gmail.com
RESUMO: Amiano Marcelino, em sua História, descreve o comportamento de
várias mulheres e, apesar de não ter elaborado uma comparação com as antigas
matronas parece basear-se no modelo idealizado destas para criticar a postura
das nobres que viveram sob o Império Romano do século IV d.C. A partir do
estudo da narrativa de Amiano Marcelino, um intelectual pagão que viveu no
Império Romano do século IV d.C., o presente trabalho tem como objetivo
discutir em que medida a disforização do feminino, em especial a materfamilias evidenciada na fonte
estudada, é reflexo de uma tradição literária clássica, que privilegia o olhar
masculino.
Palavras-chave:
Império Romano.
Matronas. Amiano Marcelino. Gênero.
19 de dezembro (quinta-feira)
17:30h
sala 9 módulo II
MAGIA, PRÁTICAS DIVINATÓRIAS E PODER NO IMPÉRIO
ROMANO
Jacqueline
da Silva Santos
Graduanda em História (UESB/LEHC)
jacqueybia@hotmail.com
RESUMO: Entre os séculos IV e V, com a
consolidação da Basileia no Império Romano, verifica-se o crescimento da fé
cristã e o surgimento de uma legislação que regula os cultos ancestrais e
começa a marginalizar o saber esotérico de orientação pagã. O propósito deste
trabalho é discutir o status das
práticas mágicas e divinatórias no campo político-religioso, após a ascensão do
cristianismo como culto oficial do Estado Romano, e analisar o papel da Igreja
e do poder monárquico no processo de construção do estigma social em torno dos
indivíduos versados em magia. Para alcançar este fim, foram selecionadas
algumas crônicas produzidas no período - o Breviário
de Eutrópio, o Livro dos Césares de
Aurélio Victor, a História de Amiano
Marcelino – e o Código Teodosiano.
PALAVRAS-CHAVE: Império Romano. Poder. Religião. Magia.
A
IGREJA CRISTÃ NA ÁFRICA DO NORTE: UM ESTUDO SOBRE OS CIRCUNCELIÕES
Cleivislainne de Almeida Santos
Graduanda
em História (UESB/LEHC)
Lane1404@hotmail.com
Resumo: O Império Romano entre os séculos III e
IVd.C. passou por diversas transformações políticas, econômicas e sociais. O
cristianismo cresceu consideravelmente neste período e espalhou-se para
diversas cidades da África do Norte. Esta região, no século IV, ficou marcada
pelo cisma Donatista e pelo movimento dos circunceliões. Nesta comunicação,
objetivamos discutir a organização dos circunceliões e suas vinculações com o
cisma religioso.
Palavras-chave: Império Romano. Cristianismo.
Donatismo. Circunceliões.
A IGREJA CRISTÃ E AS TRADIÇÕES RELIGIOSAS
NO REINO VISIGODO
Vitor Moraes Guimarães.
Graduando
em História (UESB/LEHC).
A Igreja cristã
se expandiu pelo Ocidente chegando até a Península Ibérica, região onde se
instalou o Reino Visigodo no século VI. As tradições religiosas greco-romanas e
as crenças germânicas ainda permaneciam no cotidiano das pessoas. Deste modo, o
objetivo desta comunicação é identificar as práticas pagãs resistentes ao
processo de difusão do cristianismo no Reino Visigodo e o posicionamento da
Igreja mediante essas práticas. Para análise deste tema, selecionamos o discurso
de Martinho de Braga em “De correctione
rusticorum”, e a crônica de Paulo Orósio “História contra os pagãos”.
Palavras-chave: Igreja cristã. Tradições religiosas.
Reino Visigodo.
O Laboratório
emitirá certificados que serão conferidos aos ouvintes, em conformidade com a
frequência. Não é necessário fazer inscrição.
Para maiores
informações, envie e-mail para laboratorio.historiacultural@gmail.com, ou acesse
o blog http://lehcba.blogspot.com.
Atenciosamente,
Prof. Roberto
Oliveira (Coordenador do LEHC).
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