I Seminário de Estudos em História Cultural

terça-feira, 10 de dezembro de 2013


Carissím@s

O Laboratório de Estudos em História Cultural (LEHC), em seu II Ciclo de Debates, convida a todos para participar do I Seminário de Estudos em História Cultural. Este se constitui num espaço para divulgação dos trabalhos produzidos pelos alunos da graduação vinculados aos projetos de pesquisa do Laboratório.  As apresentações serão realizadas nos dias 18 e 19 de dezembro de 2013, de acordo com a seguinte programação:


                                     18 de dezembro (quarta-feira)
                                                     17:30h
                                           sala 9 – módulo II





o imperador Diocleciano nas crônicas do século IV d.C.

Thales Esdras Ferreira da Silva
Graduando em História (UESB)
aishiterumo@gmail.com

Resumo: A passagem do Principado ao Dominato produziu várias transformações político-sociais nas estruturas físicas e simbólicas de Roma entre os séculos III e IV d. C. Diocleciano empreendeu um conjunto de reformas para garantir a estabilidade do Império Romano e reforçar a basileia a partir do sistema de crença tradicional. As medidas adotadas por este Imperador o tornaram uma figura controversa, conforme é possível verificar em algumas crônicas do século IV d.C., que objetivamos analisar nesta comunicação. Com este propósito, selecionamos dois autores com orientações religiosas distintas, Aurélio Victor e Eusébio de Cesaréia.

Palavras-chave: Diocleciano. Crônica. Império Romano.



Constantino, a basileia e o paradigma do soberano cristão em Eusébio de Cesáreia

Bartira Costa Novais
Graduanda em História (UESB/LEHC)

Resumo: A tradição textual cristã, ao justificar, apoiar, criticar ou delimitar o poder imperial, contribuiu para consolidar a Basileia romana, acrescentando a ela as ideias da consagração, da eleição e do poder que emana de Deus. O objetivo desta comunicação é apresentar algumas considerações, ainda iniciais, sobre Constantino como paradigma do soberano cristão. Para tanto, analisamos o discurso de Eusébio de Cesaréia na Vida de Constantino.

Palavras-chave: Constantino. Eusébio de Cesaréia. Basileia. Soberano cristão.

JULIANO E CONSTÂNCIO II: UMA ANÁLISE SOBRE A REALEZA
           
Heder Claudio Oliveira Gomes   
Graduando em História (UESB/LEHC)
hc_heder@hotmail.com

RESUMO: Flávio Cláudio Juliano fora César do imperador Constâncio II em 355 e proclamado Augusto em 360. Juliano tem uma significativa produção escrita em diversos gêneros literários, por meio dos quais expressou suas reflexões sobre a realeza. Nesse trabalho, analisaremos um dos seus panegíricos, o Sobre a Realeza, que trata do governo de seu contemporâneo e opositor, o Imperador Cristão-Ariano (Constâncio II).  Temos por finalidade apresentar a estrutura da fonte e o seu conteúdo, bem como, discutir os possíveis objetivos de Juliano ao dedicar seus momentos de ócio a produção desse encômio.

PALAVRAS-CHAVE: Juliano. Constâncio II. Panegírico. Realeza. Império Romano



as matronas e o OLHAR MASCULINO nA TRADIÇÃO LITERÁRIA ROMANA

Lília Rego Brito
Graduanda em História (UESB/LEHC)
likabrito2012@gmail.com

RESUMO: Amiano Marcelino, em sua História, descreve o comportamento de várias mulheres e, apesar de não ter elaborado uma comparação com as antigas matronas parece basear-se no modelo idealizado destas para criticar a postura das nobres que viveram sob o Império Romano do século IV d.C. A partir do estudo da narrativa de Amiano Marcelino, um intelectual pagão que viveu no Império Romano do século IV d.C., o presente trabalho tem como objetivo discutir em que medida a disforização do feminino, em especial a materfamilias evidenciada na fonte estudada, é reflexo de uma tradição literária clássica, que privilegia o olhar masculino.

Palavras-chave: Império Romano. Matronas. Amiano Marcelino. Gênero.



                                     19 de dezembro (quinta-feira)
                                                    17:30h
                                            sala 9 módulo II


MAGIA, PRÁTICAS DIVINATÓRIAS E PODER NO IMPÉRIO ROMANO

Jacqueline da Silva Santos
Graduanda em História (UESB/LEHC)
jacqueybia@hotmail.com

RESUMO: Entre os séculos IV e V, com a consolidação da Basileia no Império Romano, verifica-se o crescimento da fé cristã e o surgimento de uma legislação que regula os cultos ancestrais e começa a marginalizar o saber esotérico de orientação pagã. O propósito deste trabalho é discutir o status das práticas mágicas e divinatórias no campo político-religioso, após a ascensão do cristianismo como culto oficial do Estado Romano, e analisar o papel da Igreja e do poder monárquico no processo de construção do estigma social em torno dos indivíduos versados em magia. Para alcançar este fim, foram selecionadas algumas crônicas produzidas no período - o Breviário de Eutrópio, o Livro dos Césares de Aurélio Victor, a História de Amiano Marcelino – e o Código Teodosiano.

PALAVRAS-CHAVE: Império Romano. Poder. Religião. Magia.



A IGREJA CRISTÃ NA ÁFRICA DO NORTE: UM ESTUDO SOBRE OS CIRCUNCELIÕES

Cleivislainne de Almeida Santos
Graduanda em História (UESB/LEHC)
Lane1404@hotmail.com

Resumo: O Império Romano entre os séculos III e IVd.C. passou por diversas transformações políticas, econômicas e sociais. O cristianismo cresceu consideravelmente neste período e espalhou-se para diversas cidades da África do Norte. Esta região, no século IV, ficou marcada pelo cisma Donatista e pelo movimento dos circunceliões. Nesta comunicação, objetivamos discutir a organização dos circunceliões e suas vinculações com o cisma religioso.

Palavras-chave: Império Romano. Cristianismo. Donatismo. Circunceliões.



A IGREJA CRISTÃ E AS TRADIÇÕES RELIGIOSAS NO REINO VISIGODO

Vitor Moraes Guimarães.
Graduando em História (UESB/LEHC).

A Igreja cristã se expandiu pelo Ocidente chegando até a Península Ibérica, região onde se instalou o Reino Visigodo no século VI. As tradições religiosas greco-romanas e as crenças germânicas ainda permaneciam no cotidiano das pessoas. Deste modo, o objetivo desta comunicação é identificar as práticas pagãs resistentes ao processo de difusão do cristianismo no Reino Visigodo e o posicionamento da Igreja mediante essas práticas. Para análise deste tema, selecionamos o discurso de Martinho de Braga em “De correctione rusticorum”, e a crônica de Paulo Orósio “História contra os pagãos”.

Palavras-chave: Igreja cristã. Tradições religiosas. Reino Visigodo.

O Laboratório emitirá certificados que serão conferidos aos ouvintes, em conformidade com a frequência. Não é necessário fazer inscrição.
Para maiores informações, envie e-mail para laboratorio.historiacultural@gmail.com, ou acesse o blog http://lehcba.blogspot.com.

Atenciosamente,
Prof. Roberto Oliveira (Coordenador do LEHC).

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